Um vencedor sem rival
Numa escalada crescente
Seja um mortal imortal
Conheci Ildásio Tavares durante o III Congresso Nacional de Escritores – em Pernambuco - , realizado no ano de 2002 no Recife Palace Hotel. O poeta era amigo de longo curso de Alexei Bueno, e assim, através de Alexei, se tornou mais fácil a aproximação com ele. Durante todo o Congresso, Alexei Bueno, Nelson Patriota , Ildásio e eu mantivemos assentos cativos no restaurante do Hotel. Ildásio, sempre bem humorado, improvisava epigramas sobre os mais diversos temas e motes. Alexei alimentava sua criatividade informando-lhe a "deixa", e o poeta, por sua vez, desenvolvia e dando-lhe forma poética. Quase todos epigramas se perderam, pois foram versos ditos e não anotados; alguns até foram escritos em guardanapos do restaurante, e é provável que também esses epigramas tiveram o mesmo destino. O poeta Ildásio disse-me que cultivava uma certa relação afetiva com Natal, pois tinha parentes e amigos no RN, salvo engano, tratava-se de relações de parentesco com a família Maia, da qual faz parte senador José Agripino. Daí por diante, aproximei-me do poeta através de cartas e permuta de livros. No dia 31 de outubro de 2010, eu soube através de notícia de jornal que o poeta amigo Ildásio Tavares havia falecido, conseqüência de um AVC. Procurei então em meu caótico arquivo e biblioteca e localizei parte da correspondência que mantive com ele, e ainda os livros com sua dedicatória. Desse pequeno acervo eu consegui resgatar esse epigrama que ele me enviou quando de minha posse na Academia de Letras do Rio Grande do Norte.
Ildásio Tavares - Poeta, contista, romancista, compositor, tradutor e ensaista. Publicou cerca de 42 livros, sendo destes, 15 de poesias.
Ildásio Tavares - Poeta, contista, romancista, compositor, tradutor e ensaista. Publicou cerca de 42 livros, sendo destes, 15 de poesias.
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