quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

POESIA - ILDÁSIO TAVARES P/ PEDRO VICENTE

 

Poeta Ildásio Tavares


Que o amigo Pedro Vicente
Um vencedor sem rival

Numa escalada crescente

Seja um mortal imortal


Conheci Ildásio Tavares durante o III Congresso Nacional de Escritores – em Pernambuco - , realizado no ano de 2002 no Recife Palace Hotel. O poeta era amigo de longo curso de Alexei Bueno, e assim, através de Alexei, se  tornou mais fácil  a aproximação com ele. Durante todo o Congresso, Alexei Bueno, Nelson Patriota , Ildásio e eu mantivemos  assentos cativos no restaurante do Hotel. Ildásio, sempre bem humorado, improvisava epigramas sobre os mais diversos temas e motes. Alexei alimentava sua criatividade informando-lhe a "deixa",  e o poeta, por sua vez, desenvolvia e dando-lhe forma poética. Quase todos  epigramas se perderam, pois foram versos ditos e não anotados; alguns até foram  escritos em guardanapos do restaurante, e é provável que  também esses epigramas tiveram o mesmo destino. O poeta Ildásio disse-me que cultivava uma certa  relação afetiva com Natal,  pois  tinha parentes e amigos no RN, salvo engano, tratava-se de relações  de parentesco  com a família Maia, da qual faz parte senador José Agripino. Daí por diante, aproximei-me do poeta através de cartas e permuta de livros. No dia 31 de outubro de 2010, eu soube através de notícia de jornal que o poeta amigo Ildásio Tavares havia falecido,  conseqüência de um AVC. Procurei então em meu caótico arquivo e biblioteca e localizei parte da correspondência que mantive com ele, e ainda os livros com sua dedicatória. Desse pequeno acervo  eu consegui resgatar esse epigrama que ele me enviou quando de minha posse na Academia de Letras do Rio Grande do Norte.


Ildásio Tavares - Poeta, contista, romancista, compositor, tradutor e ensaista. Publicou cerca de 42 livros, sendo destes, 15 de poesias.

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