500 g Espaguete grão
duro Barilla nº 5, 500 g de tomates maduros sem peles e sementes cortados em
cubinhos, ½ xícara de azeitonas verdes picadas, l cebola média fatiada, 2
dentes de alho graúdos, 2 latas de atum branco sólido (240 g drenado) levemente
triturado com o garfo, 300 g de camarões médios frescos sem cascas e limpos, 5
colheres de sopa de azeite de oliva extra-vírgem, 2 colheres de sopa de
alcaparras, 2 colheres de salsinha picadinhas, 300 ml de água fervente, 2
colheres de sopa de folhinhas de manjericão
fresco, sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de fazer: Pôr os
camarões de rápido em 300 ml de água
fervente até adquirir aquela cor rosadinha, escorrer numa peneira e
reservar a água; refogar a cebola e o alho no azeite; juntar o tomate e deixar cozinhar no fogo
médio por 10 minutos; acrescentar o
atum, mexer e pôr a água, deixar cozinhar por mais 10 minutos; temperar com salsinha,
sal e pimenta; deixar ao fogo baixo por mais 10 minutos; juntar as alcaparras e azeitonas e deixar mais
um pouco ao fogo baixo; acrescentar o camarão, mexer e deixar de rápido no fogo
baixo. Cozinhar o espaguete ao dente
(escorrer) e juntar o molho aquecido; finalizar com o manjericão fresquinho.
Acompanhar com queijo parmesão em lasquinhas, e pão.
Nota: esta massa me
foi servida numa cantina italiana que ficava na Rua Turiassú, Perdizes, São
Paulo, salvo engano, em 1984. Eu, Pedroso e Sandra, vez por outra, aos sábados lá almoçávamos. A receita era segredo da casa, que pertencia a um italiano da região do
Friuli-Venezia Giulia. Dele, pela primeira vez, eu ouvi referências ao lendário
branco doce Picolit, que considerava o melhor vinho italiano. O cantor
lírico (barítono) Giampiero Malaspina, hóspede, na ilha de
Torcello, de Ernest Hemingway, relatou que, na oportunidade, ele e seu cicerone foram a certo restaurante onde lhes serviram ostras e o vinho trazido à mesa para acompanhar foi
o Verduzzo. Hemingway rejeitou o vinho e pediu o Picolit; a proprietária ousou
observar que o Picolit era um vinho para servir com sobremesa, mas Ernest
respondeu: “esta era a opinião dela”. Este vinho, até hoje, é muito difícil de
ser encontrado em São Paulo. Por não ter a receita da massa, aqui reproduzo a
que improvisei e sempre deu certo.
Realce-se, receita muito apreciada pela chefe Socorro
Costa, que fez este prato, e ainda leva o crédito da foto aqui postada.
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