segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Gastronomia – Minhas Receitas com Massas: Espaguete a meu modo Mare e Monte – Pedro Vicente Costa Sobrinho.



500 g Espaguete grão duro Barilla nº 5, 500 g de tomates maduros sem peles e sementes cortados em cubinhos,  ½ xícara de azeitonas  verdes picadas, l cebola média fatiada, 2 dentes de alho graúdos, 2 latas de atum branco sólido (240 g drenado) levemente triturado com o garfo, 300 g de camarões médios frescos sem cascas e limpos, 5 colheres de sopa de azeite de oliva extra-vírgem, 2 colheres de sopa de alcaparras, 2 colheres de salsinha picadinhas, 300 ml de água fervente, 2 colheres de sopa de folhinhas de manjericão  fresco, sal e pimenta do reino a gosto.



Modo de fazer: Pôr os camarões de rápido em 300 ml de  água fervente até adquirir aquela cor rosadinha, escorrer numa peneira e reservar  a água;  refogar a cebola e o alho no azeite;  juntar o tomate e deixar cozinhar no fogo médio por 10 minutos;  acrescentar o atum, mexer e pôr a água, deixar cozinhar por mais 10 minutos; temperar com salsinha, sal e pimenta; deixar ao fogo baixo por mais 10 minutos;  juntar as alcaparras e azeitonas e deixar mais um pouco ao fogo baixo; acrescentar o camarão, mexer e deixar de rápido no fogo baixo.  Cozinhar o espaguete ao dente (escorrer) e juntar o molho aquecido; finalizar com o manjericão fresquinho. Acompanhar com queijo parmesão em lasquinhas, e pão.




Nota: esta massa me foi servida numa cantina italiana que ficava na Rua Turiassú, Perdizes, São Paulo, salvo engano, em 1984. Eu, Pedroso e Sandra, vez por outra, aos sábados lá almoçávamos. A receita era segredo da casa, que pertencia a um italiano da região do Friuli-Venezia Giulia. Dele, pela primeira vez, eu ouvi referências ao lendário branco doce Picolit, que considerava o melhor vinho italiano. O cantor lírico  (barítono)  Giampiero Malaspina, hóspede, na ilha de Torcello, de Ernest Hemingway, relatou que, na oportunidade,  ele e seu cicerone foram  a certo restaurante onde lhes  serviram ostras e o vinho trazido à mesa para acompanhar foi o Verduzzo. Hemingway rejeitou o vinho e pediu o Picolit; a proprietária ousou observar que o Picolit era um vinho para servir com sobremesa, mas Ernest respondeu: “esta era a opinião dela”. Este vinho, até hoje, é muito difícil de ser encontrado em São Paulo. Por não ter a receita da massa, aqui reproduzo a que improvisei e sempre deu certo.  Realce-se, receita muito apreciada pela chefe  Socorro  Costa, que fez este prato,  e  ainda leva o crédito da foto aqui postada.

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