sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Memórias. Varal das lembranças: O que não esqueci sobre meu envolvimento com o jogo de sinuca - Pedro Vicente Costa Sobrinho


Salão de Sinuca (Snoocker)

As casas de jogos de sinuca e bilhar espalhavam-se por quase todas as cidades de Pernambuco. Difícil seria encontrar amigos de minha geração que não tenham frequentado essas salas e feito o seu aprendizado com maior ou menor aproveitamento no jogo do bilhar ou sinuca. Em Jaboatão, suponho eu aos sete anos, juntamente com o amigo de escola Levi, ao voltar do Grupo Escolar Maria Goretti, onde estudávamos o curso primário, sempre dávamos uma parada na calçada de um salão de jogos que ficava no Beco de Colônia, para observar por alguns instantes, através de portas gradeadas, as mesas e os jogadores a disputar partidas de sinuca ou bilhar. Os jogos de sinuca e bilhar eram proibidos aos menores de 18 anos, portanto, nosso desejo de vir a ter acesso ao salão era até então um sonho bem distante.

1955, quando então frequentava a terceira série do curso primário na escola municipal Humberto Lins Barradas, conhecido como Barracão, eu conheci  colegas de sala de aula que tinham  pequenas mesas de sinuca e, vez por outra, eles me convidavam para jogar  em suas casas. Logo aprendi as regras do jogo, e facilmente passei a vencer os meus colegas de classe. Na minha casa éramos acostumados à noite a jogar dominó, firo, víspora, bingo, damas ou baralho: relancinho, pôquer, sueca e  buraco. Nunca tivemos grana pra comprar uma mesinha de sinuca. Aprendi a jogar bem muitas modalidades de jogos, mas, apesar de muito esforço, eu nunca  aprendi a jogar xadrez, de damas até que fui um razoável jogador. Meu pai gostava de jogar bilhar, gamão e baralho; porém era mesmo um viciado no carteado, às vezes jogava dias seguidos, varando noites sem dormir em sua casa ou na casa de amigos, mediante apostas em dinheiro vivo.

Paul Newman: cena do filme Desafio a Corrupção
 
1957, já morando em Ribeirão, fiz melhor um aprendizado na sinuca;  mesa de padrão oficial para amadores e profissionais. Meu instrutor foi seu Joaquim, um dos bons amigos que tive na cidade; ele, eu e Miranda saíamos, vez por outra, à noite para jogar sinuca e nos sábados e domingos quase sempre, pois em Ribeirão o jogo era tolerado para menores, desde que não houvessem apostas. Logo eu comecei a ganhar fácil dos meus parceiros, pro seu Joaquim eu cheguei a oferecer 40 pontos de vantagem, e pro Miranda nada menos que 30 pontos. Sempre os vencia, eram considerados por mim pixotes; todavia nunca apostamos nada, nem o pagamento do aluguel da mesa, tudo era parcimoniosamente dividido entre os três amigos, vencedor e vencidos. A popularidade do jogo era grande na cidade, havia três salões com mesas de sinuca e bilhar; dois deles ficavam na Rua João Pessoa,  seus proprietários eram um certo Miranda, que alugava bicicletas, e seu Isaque, gerente do Cine Arte. O outro, estava instalado no Bar e Hotel Ponto Chic, na Rua Major Moura,  defronte ao Clube Intermunicipal de Ribeirão, o proprietário era seu Araújo, animador do grupo folclórico As Cambindas. Nunca joguei no salão do Hotel Ponto Chic, mas sempre que podia ficava horas na janela do bar peruando as partidas de sinuca ou bilhar. Meu pai gostava de ir jogar nesse salão, mediante apostas com pessoas do seu círculo de relações de amizade.

1959, quando comecei a estudar à noite na Escola Técnica de Comércio de Ribeirão, minhas idas ao salão de jogos ficaram restritas aos sábados e domingos, e  nos tempos livres das sessões de cinema que era então minha diversão preferida. O futebol também interferia, principalmente quando acontecia transmissão pelo rádio de  jogos do Santa Cruz, time para o qual torcia.

Jackie Gleason: Cena do filme Desafio a Corrupção
 
Em Ribeirão não havia grandes jogadores de sinuca e bilhar. Eu pessoalmente gostava do estilo de jogo de Antonio, balconista de A Caçula, depois meu colega de trabalho na mesma firma que pertencia a José Gomes, amigo  de meu pai. Jogamos algumas partidas juntos, pau a pau, na maioria das vezes fui o vencedor. Por não ser viciado em apostas, eu me tornei um apreciador qualificado do jogo de sinuca, bilhar nem tanto. Eram escassas em Ribeirão boas disputas de sinuca, com bons jogadores a exibir sua mestria com o taco. Os jogadores profissionais que viam de fora não exibiam a plenitude de seu jogo, pois lá chegavam acompanhados de parceiros de araque, cujo objetivo era esvaziar o bolso dos incautos apostadores locais, jogando contra eles ou simulando partidas com seus tapias. No meio do ano, e principalmente nas férias escolares de fim de ano, Del, filho de Aluizio, dentista na cidade, voltava de Recife onde estudava, e daí então a gente podia assistir bons jogos de sinuca. Del era um virtuose. Conhecia todas as manhas da mesa, encestava bem, colocava o parceiro em sinucas quase sem saída, saía de sinucas quase impossíveis usando com precisão as tabelas, ainda se ficava muito bem, não dando oportunidade para que as bolas fossem postas sob a mira do adversário para ser encestadas. Aproveitava qualquer erro do desafiante para fechar o jogo. Assisti algumas vezes ele começar encestando desde a bola dois e ir até a sete. Não havia adversário local, os mais afoitos levavam até vinte pontos de vantagem. Um Lourinho, de apelido Alemão, que trabalhava com Miranda,  dono de um dos salões, jogava até bem, mas não era páreo pro Del. Nunca joguei contra Del, eu sabia dos meus limites, e preferia apreciá-lo enquanto platéia. O tal Lourinho se me oferecesse até 20 pontos de vantagem, certamente eu não seria adversário fácil de por ele ser vencido.  Del também era um bom jogador de futebol, se me lembro, centro- avante; sempre que estava na cidade eu ia assistir às partidas do seu time, salvo engano, O SESI, mas somente   quando ele estava   em campo. Ele veio a jogar no  Santa Cruz Futebol Clube,  em Recife, no campeonato estadual na posição de atacante, ponta direita titular, todavia era um craque muito indisciplinado, e isso, certamente, foi a causa de sua frustrada  carreira no futebol profissional. Na minha última ida a Ribeirão, eu tive notícias de que ele agora era dono de empresa comercial na cidade, futebol e sinuca pra ele provavelmente devem ser coisas do passado.
A Cor do Dinheiro: Paul Newman e Tom Cruise

1961. No meio do ano eu estava de volta a Jaboatão. Viera morar na casa de tia Neném e do avô Chico Antonio. Conseguira depois de muitas idas e vindas de tia |Neném uma vaga na Escola Técnica de Comércio de Recife, mais conhecida como cabaré de Soares, ficava no Cais José Mariano, próxima da Ponte Velha. Afora os distritos de Cavaleiro e Prazeres, na cidade havia dois salões de sinuca e bilhar; o mais antigo e já mencionado, estava instalado no Beco de Colônia, pertencente ao sargento Mergulhão, o outro ficava na Rua Visconde de Rio Branco, vizinho a Alfaiataria de José Gaiolão, de quem me tornei amigo, e a quem eu muito admirava. Zé era conhecido como o mais tradicional líder comunista da cidade. Logo que cheguei na cidade eu ia, vez por outra, peruar jogos nos dois salões. Quando eu comecei a trabalhar no comércio: Café Leão do Norte e depois Café Ouro Preto, então, passei regularmente a frequentar nas minhas folgas esses salões. Poucas vezes joguei mediante apostas, ia mais para apreciar  a exibição de grandes jogadores de sinuca, e Jaboatão tinha muito dos bons. Na sala sinuca de Mergulhão, havia dois que eu gostava de ver jogar, Nil, ferroviário, e  um tal de Alemão, engraxate; este cheio de manha  e que encestava como poucos. Nil era mais sóbrio, jogava com cautela, arriscava pouco, colocava o adversário em sinucas, e se ficava muito bem, não dando brechas para grandes tacadas. Joguei somente uma vez com Alemão, levei vinte pontos de vantagem, facilitei e ele fechou o jogo, desde a bola três à bola sete. A minha vantagem àquela altura era de trinta cinco pontos. Ele encestou a três, bola da vez, a cinco duas vezes; colocou na mira a quatro, puxou para cinco que rolou pra cesta duas vezes; colocou-se e meteu a seis duas vezes, pôs  a sete na mira que rolou pra caçapa por duas vezes.  Jogo fechado, 53 pontos redondos, dezoito de vantagem, fiquei a ver navios. Nunca eu assisti a desejada partida entre Alemão e Nil, e  eles não poucas vezes se desafiavam.


Mesa de sinuca com medidas oficiais
 
Na outra sinuca, da Rua Visconde de Rio Branco, havia quatro jogadores excepcionais; até melhores que a turma do Beco de Colônia. Ari, filho de Zé Gaiolão, Luis Peixoto, fiscal da Prefeitura, Esmeraldo, filho do gerente do salão de jogos, e Amaro, cujo apelido era Cu de Apito. Luís e Ari se igualavam, pau a pau. Amaro e Esmeraldo eram soberbos. Esmeraldo era de uma elegância sem par, calmo, seguro, cauteloso, discreto, cerebral, não sujava a roupa com giz, não maltratava o taco, não xingava o adversário. Suas tacadas eram pequenas, não corria riscos atoa, saia de sinucas com facilidade, punha a bola em ficadas com mestria, mas também encestava muito bem. Amaro, por sua vez, era um encestador perigoso, os seus adversários não permitiam que ele iniciasse o jogo pela bola cinco, pois ele podia a partir daí fechar a partida. Controlava bem a bola branca, saía de sinucas com certa tranquilidade, mas seu forte mesmo era meter as bolas na caçapa. Seu grande defeito era perder facilmente o controle do jogo, pois era um tipo muito irritadiço. Ambos eram muito bons nas colocações, ficadas, seguidas, paradas, puxadas e imprimiam com seus tacos diversos efeitos na bola branca, eles conheciam plenamente, com precisão matemática, todas as tabelas da mesa. Nunca assisti um duelo entre Esmeraldo e Amaro Cu de Apito. Dizia-se que sempre que se enfrentaram Amaro saíra vencedor. Certa vez, presenciei um clássico da sinuca: Amaro Cu de Apito e um certo, a época,  campeão pernambucano, jovem de Recife tido como melhor jogador do estado. Amaro papou o bicho, partida ontológica, jamais presenciei jogo de tamanha envergadura: duelo de gigantes. Nem  nos jogos que  mais recentemente assisti pelo campeonato brasileiro de sinuca, promovido pela TV Bandeirantes, cuja estrela maior era o jogador Rui Chapéu, eu pude ver igual espetáculo. Malabarismos a parte, pau a pau, eu ficaria até hoje com Amaro Cu de Apito e Esmeraldo, principalmente com este último, de quem guardo boas lembranças.

O engajamento em atividades intelectuais e políticas me afastaram de jogos, inclusive do futebol e da sinuca. No meu exílio em Natal, poucas vezes fui a salões de sinuca. Levado pelo meu querido e saudoso primo Cláudio,  eu fui uma ou duas vezes peruar num sala de bilhar e sinuca que ficava salvo engano na Rua Princesa Isabel. Meu primo gostava de jogar, mas era inexpressivo e mau apostador, quase sempre perdia. Conheci nesse salão um único bom jogador, não me lembro de seu nome, mas eu sei que seu apelido era Caju.  Pouco tempo depois voltamos a nos encontrar no Grande Ponto,  e durante anos fizemos parte do grupo das Cocadas, turma que se reunia a noite na Praça Kennedy pra conversar sobre tudo. Ele era um tipo de comportamento esquisito e excessivamente cuidadoso. Estava sempre com o cabelo bem penteado e cultivava uma trunfa, não admitindo que ninguém passasse a mão na sua cabeça, esse gesto era motivo para deixá-lo muito irritado. Sua calça tinha vincos bem alinhados, camisa impecavelmente engomada e ensacada na calça, diziam até que ele quando ia defecar tirava a calça, camisa, cueca, meias e sapatos, arrumava-os cuidadosamente e fazia o serviço nuzinho como viera ao mundo para não machucar a roupa. Depois de algum tempo, vim a saber que ele era irmão de criação de minha querida amiga Eró, e  ainda irmão de Isolda, companheira na luta contra a ditadura militar,  que foi presa, torturada e depois exilada no Peru, ora ela é professora na Universidade federal do Rio grande do Norte.

Lembro-me vagamente que em 1966, eu tive uma leve recaída pelo jogo de sinuca e me motivei a disputar uma partida, numa sala que havia na Rua Presidente Bandeira (Alecrim), com Iram Pontual, colega de trabalho no Departamento Estadual de Imprensa. Iram aprendera no interior a jogar desde criança, era um exímio jogador e me bateu com certa facilidade. Eu estava fora de forma, enferrujado e sem muita vontade de insistir no jogo, pedi arreglo e caí fora depois da terceira derrota. Sem muita motivação eu disputei algumas partidas com o amigo Rubem G. Nunes (Rubão), que tinha em sua casa uma mesa de sinuca, os adversários eram fracos.  Creio, certamente, que durante mais de dez anos não peguei num taco de sinuca.


Mesa de Bilhar, medidas oficiais

1978, no Acre, quando gerente administrativo do SESC, eu voltei a jogar algumas partidas de sinuca com meu grande e saudoso amigo Jaime Ariston. A mesa de sinuca era do SESC, instalada na sua sala de recreação; lá, vez por outra, reuníamo-nos com amigos para jogar sinuca. Mesmo estando eu fora de forma, Jaime não era páreo a minha altura. Dois jogadores sempre me surraram quando com eles disputei partidas: Antonio Barbosa ( Babe), amigo de Natal que levei pra trabalhar em Rio Branco na delegacia do SESC, e Guilherme, acreano de quem me tornei amigo.
Salão de jogos do Café dos 36 Billiares - Buenos Aires

Lembro-me bem de que quando cheguei ao Acre não havia casas de bilhar e sinuca com mesas profissionais em Rio Branco. O jogo era cultivado em clubes locais de classe média. Não tive notícias de bons jogadores na cidade, com exceção de Guilherme que jogava igualmente a Barbosa, o amigo Babe. Nunca consegui realizar o projeto de um campeonato de sinuca no Acre, com a intenção de divulgar e cultivar essa modalidade de jogo exclusivamente como mais uma alternativa de lazer, principalmente para os comerciários.

Centenário Café dos 36 Billiares - Buenos Aires
 
Por falta de dedicação, esforço e competência nunca pude chegar à condição de bom jogador de sinuca, mesmo que amador. Quando ainda jovem eu ouvi referências a um filme americano, estrelado por Paul Newman no papel de Fast Eddie  Felson, cujo enredo tratava da vida de um jogador profissional de sinuca, que se deslocava de cidade em cidade para enfrentar adversários de igual calibre, com apostas de alto valor. Mas sua glória definitiva somente seria alcançada se conseguisse desafiar e derrotar o lendário campeão Minnesota Fats (Jackie Gleason), que foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante. O filme foi indicado ao Oscar em nove modalidades, ganhou os prêmios de direção de arte e fotografia em preto e branco. Antes tarde do que nunca, eu,  recentemente, graças ao DVD, vim a assistir  a esse filme: Desafio à corrupção (The Hustler) dirigido por Robert Rossen (1961), com Paul Newman, Jackie Gleason, Piper Laurie e George C. Scott, e pude constatar que a sinuca, como geralmente todo jogo profissional, condiciona a formação de máfias ou atrai sujeitos inescrupulosos que passam a ter o seu controle, quase sempre pelo uso da força, e certamente esses ambientes por eles controlados tornam-se submundos do crime, onde as drogas e a violência encontram campo fértil para prosperar e instaurar seu domínio. Na década de 1980, Martin Scorsese fez o filme A cor do dinheiro, dando continuidade ao Desafio à Corrupção, novamente com Paul Newman, contracenando com o novato Tom Cruise e a bela Mary Elizabeth Mastrantonio. O velho campeão de sinuca Eddie Felson (Newman) tenta ensinar ao talentoso jovem jogador (Cruise) de como se transformar num campeão sem cometer os seus erros no passado. Por esse bem realizado filme Paul Newman conquistou seu único Oscar, fato que veio demais tardio para o grande ator que foi. No Brasil, creio que apenas um filme fez referência ao jogo de sinuca: Vai trabalhar vagabundo, dirigido por Hugo Carvana (1973). Lembro-me bem da partida de sinuca disputada entre Russo e Babalu, considerados os dois melhores jogadores que frenquentavam certo salão situado em um bairro do Rio de Janeiro.

 

Nota: O jogo de sinuca na sua versão brasileira de meu tempo era jogado geralmente com duas bolas vermelhas com valor de um ponto cada; bola de cor amarela com valor de dois; bola de cor verde com valor de três; bola de cor marrom com valor de quatro; bola de cor azul com valor de cinco; bola de cor rósea com valor de seis; e bola de cor preta com valor de sete pontos. A bola branca servia exclusivamente para ser acionada pelo taco como meio de impulsionar em direção às caçapas as outras bolas. O jogo era feito geralmente com nove bolas, podendo ainda ser adicionadas mais duas de cor vermelha, perfazendo o total de 11 bolas. As bolas eram distribuídas numa mesa sobre figuras geométricas: triângulo e semicírculo. Na base do triângulo eram postas num dos extremos a bola vermelha, no meio a preta, e a outra vermelha, no outro extremo da base; a bola rósea ficava no vértice do triângulo. No centro da mesa ficava a bola azul; as outras bolas eram postas na linha reta do semicírculo, na ordem seguinte: a direita de quem começa o jogo a bola amarela, logo a seguir a bola branca, depois a bola quatro e por último a bola três. Os lugares onde estão postas as bolas são devidamente marcados e com distâncias iguais. A mesa tinha forma retangular, medindo 2,84 m de comprimento x 1,42 m de largura, com fundo de pedra coberto por feltro de cor geralmente verde, laterais revestidas com perfis de borracha, com altura aproximada de uma bola; as laterais  também são forradas com feltro de cor verde. Dispunha ainda de seis caçapas feitas em tecido ou couro:  três em cada um dos lados no comprimento do retângulo, separadas por distâncias iguais. Os outros acessórios do jogo são dois tacos, um para cada jogador, o gavião de apoio, giz, e marcador de pontos. O bilhar tinha estrutura mais simples:  mesa menor com fundo de pedra forrado com feltro, laterais revestidas com perfis de borracha, não tinha caçapas, três bolas, uma delas somente para carambolar, tacos, giz e marcador de pontos. Nunca entendi a versão americana do jogo de sinuca, o que mais se aproxima dele, a meu ver, é a versão brasileira do jogo que se chama mata-mata. A nossa forma de jogar  sinuca era mais próxima da versão snoocker inglesa

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